16.5.10

Bayonetta!

Quando surgiram os primeiro screenshots do novo jogo de Hideki Kamiya, cada sentimento feminista no meu pequeno ser (e de muitas outras mulheres) gritou em revolta. Em tempos de discussão (e reprovação) da vulgarização das mulheres nos jogos, o diretor de Devil May Cry traz uma personagem que durante seus ataques mais majestosos ela fica nua!!! Eu não conseguia conceber esse absurdo, e não acreditava em nenhum review que declamasse a excelência do game, só conseguia pensar: “claro, com um monte de homem escrevendo sobre um jogo com uma heroína nua a avaliação só poderia ser excelente.”


E então o jogo foi lançado e o alvoroço foi ainda maior. Bayonetta foi um dos poucos jogos a receber nota 10 da revista britânica EDGE. Ler este review foi um momento de insight, estava na hora de fazer o teste. Só o demo já foi mais do que necessário para me fazer morder a língua sobre tudo o que havia dito anteriormente. É verdade que existem algumas falhas de animação nos QTEs e certos movimentos são bem mais fáceis de serem realizados durante os treinos que na ação em si. Contudo, toda a mágica e excitação do jogo tornam estes lapsos insignificantes. A arte extremamente bem feita, os cenários cativantes e belos, as lutas frenéticas, empolgantes e com sentido, e os incríveis golpes que deixam Bayonetta sem roupa, são simplesmente WOW, não há outra forma de descrevê-los sem o uso de palavrões. O demo curto com seus 10 (dez) minutos jogáveis é repleto de momentos que deixam o jogador na sede pelo produto todo.


Então, retirando meu preconceito inicial, eu tiro meu chapéu para a Platinum Games (desenvolvedora de Bayonetta) que criou uma nova heroína a lá Lara Croft, sexy, confiante, letal e com um toque de Madonna.



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