23.1.11

Obras Vampirescas – Round 2

Agora é a vez da verdadeira autora das trevas, a primeira autora vampiresca, a primeira grande mulher que criou os vampiros misteriosos, sensuais e fascinantes que entraram na mente da população (desta vez não só a feminina e gay). Anne Rice lançou seu primeiro livro das crônicas vampirescas, Entrevista com o Vampiro (Interview with the Vampire), em 1976, e a partir de então criou personagens das trevas que conquistaram a literatura e tela grande dos cinemas.


Seus vampiros são tão diferentes uns dos outros quanto nós humanos, alguns sentimentais, maléficos, românticos, sarcásticos, apaixonados, filósofos, enlouquecidos e coléricos, são, em sua essência, humanos com muitos e muitos séculos de existência, o que pode deturpar até a mente mais sã. Rice criou personagens de grande importância e cativo, Louis, Lestat, Armand, Vittorio, Pandora, Marius, que jamais serão esquecidos.


A escrita desta autora é um tanto controversa, seu estilo elaborado e com excesso descritivo pode fazer o a maior dos fãs e o mais ávido dos leitores tirarem o cochilo, contudo suas historias são cheias de emoção e singularidades, você leitor pode sentir o que as criaturas das trevas sentem, são narrações para alimentar ser EU vampiresco.

Suas historias no geral contam como esses personagens lendários se tornaram imortais, como pessoas como nós, com os mesmo problemas e conflitos, transcenderam a barreira do real e levaram à outra vida os mesmos problemas de antes. São seres com os quais podemos nos identificar, pois seus conflitos, em alguns casos, são nossos medos e anseios mais íntimos.

Conclusão: Anne Rice é para os leitores pacientes e que não acham que Drácula é a única espécie de vampiro neste mundo fictício.

14.1.11

Lara Croft e o Guardião da Luz

Não sei vocês, mas eu sou eu extremamente fã da Lady Croft. Para mim, a saga Tomb Raider é um entretenimento indiscutivelmente interessante.

Tomb Raider foi provavelmente o primeiro jogo que joguei em um PC, com a Lara Croft feita de uns 10 paralelepípedos - muito pior que o “007 contra Gondeneye” do Nintendo 64 no qual a cabeça dos caras era um cubo - mas mesmo assim, e talvez até por isso, um dos mais marcantes em minha vida de gamer. Sem contar que a criação de uma personagem feminina forte e destemida foi, para mim, o que permitiu a inserção de um público feminino no mercado de games.

Há anos sigo comprando religiosamente os jogos dessa saga, incluindo os da nova geração com uma Lara Croft mais voluptuosa e uma movimentação terrível. Mas recentemente o que me surpreendeu foi o surgimento da franquia “Lara Croft”. De acordo com os produtores, Tomb Raider não morreu e seguirá em produção com outros episódios, o que foi feito foi uma nova franquia com a mesma heroína, mas novos conceitos.


Lara Croft e o Guardião da Luz (Lara Croft and the Guardian of Light) foi o piloto desta nova série. Pela primeira vez com uma versão CO-OP (muito mais divertida que a solo) onde a solitária Lady Croft ganha um companheiro indígena local. Com gráficos 2D bem feitos, visão eagle-eye, movimentação relativamente boa e intercalado com animações 3D este protótipo tem um charme especial e atrativo.

O jogo foi tão bem sucedido que a saga foi confirmada. A nova sensação no mundo de Lady Croft com novo visual e idéias. De antemão, avisando aos fãs conservadores de Tomb Raider, essa é a experiência da Square Enix para Lara Croft, o espírito de Lara está ali, mas não esperem um Tomb Raider.




Conclusão: Divertido, bem elaborado, desafiante. Sim!!! Vale muito a pena jogar e bem acompanhado.