31.12.10

Left 4 Dead 2

Eu não cheguei a escrever a respeito de Left 4 Dead 2, porque achei a experiência de jogá-lo tão insignificante que não merecia comentários. Agora eu venho me retificar. A verdade, jogar L4D2 sozinho na sua sala (com o Xbox 360) ou no quarto (com PC) sem ser online com outras pessoas é extremamente chato. É só mais um jogo de zumbi carniceiro e sem criatividade, em um mundo destruído pela infestação e que você tem que sobreviver. BORINGGGGG!!!!!


Contudo, todavia, entretanto, jogar L4D2 com três amigos em rede, perto um do outro, gritando, xingando, criando estratégias, se gabando e rindo é outro mundo. O jogo ganha vida, você se sente lutando para sobreviver ao ataque epidêmico, matando, explodindo e fatiando mortos-vivos, se mantendo unidos, resgatando e salvando os feridos, confiando sua vida a eles, o que te faz questionar: quem foi que disse que games são anti-sociais? L4D2 te faz pensar em lemas como “Semper fidelis” dos marines americanos, ou “Um por todos e todos por um” dos mosqueteiros de Dumas. A não ser claro que você tenha um amigo Leeroy (ver o vídeo para mais informações) que saiu correndo sozinho para se salvar. HEHEHE!!!! As horas passam e você não sente, excetuando quando vem a vontade de ir ao banheiro no meio de uma campanha.




Conclusão: L4D2 é diversão, não necessariamente em família, muito bem recomendada.

22.12.10

Bejeweled 3 - A Reinvenção do Clássico

É uma coisa óbvia que um estilo de jogo não pode agradar a todos. Nada consegue isso. Então, é claro que haverá pessoas dizendo "Não vi nada demais", mas para os fãs do estilo "junte três" este clássico ganhou um refresh épico.


Bejeweled foi lançado em 2001 e é vendido, baixando e hackeado em número não mensuráveis. Sua nova versão trás os modos Clássico e Lightining, já conhecidos e de versões anteriores, com um gráfico bonito e efeitos sonoros agradáveis, além de uma narração que trás a mente o clássico "3, 2, 1, Fight" do Mortal Kombat.


O mundo zen, também de versões anteriores, foi extremamente meticuloso com a preocupação de relaxar a jogada durante as partida, do som surround da natureza ao auxílio visual para uma respiração controlado, este modo cria uma imersão profunda no jogo permitindo total esquecimento do exterior.

O modo Quest trás minijogos divertidos, criativos e simples, que viciam, podendo se jogar pôquer unindo gemas iguais, ou liberar borboletas ameaçadas por aranhas, e ainda equilibrar gemas de duas cores de forma precisa para evitar o congelamento ou queimadura provocadas por belíssimas animações.




Conclusão: A PopCap não só criou outro jogo simples e divertido (por $19,99) mas realmente reinventou a roda brilhante deste clássico.

20.11.10

E 10 anos se passaram - A saga Harry Potter



Você assiste o primeiro depois de já ter lido 4 livros da saga e pensa: “Bonitinho. Que legal o castelo! Esses moleques são bem ruinzinhos, hein?”. Um ano depois, você assiste o segundo e pensa: “Ok, continua legalzinho, mas esses meninos são ruins mesmo.” Aí vem terceiro, e você começa a pensar: “Olha, está melhorando, mas essa galera continua ruim.” 


No quarto filme você assiste na pré-estréia, meia-noite, cercado de pré-adolescentes histéricos fantasiados e pensa: “Agora sim a coisa engrenou! Tudo bem que a batalha podia ser melhor, ou mais longa, mas até que atuação está melhor. Quero ver o próximo.”  E aí, sai o quinto filme e o pensamento é: “WTF??? O que aconteceu com a história e a graça da saga? Rapaz, se não fosse aquela ultima luta eu sairia do cinema pensando que perdi duas horas da minha vida, e olha que não é lá grande coisa. Que grandíssima merda!!!” 

No ano seguinte, você eleva as expectativas de novo, acredita que o filme anterior foi um lapso e vai novamente em uma pré-estréia com mais pré-adolescentes histéricos fantasiados e sai pensando: “Eles estão querendo me sacanear, né? Pegaram o livro jogaram no lixo, excluíram todas as cenas emocionantes das mais de 400 páginas, algo do tipo: ‘Ah não, isso é caro de fazer, pode cortar’. Que porra é essa? Quem andou comendo a J.K.Rowling para ela permitir essa atrocidades??”


Agora você já está puto da vida com a saga inteira, e nem um pouco a fim de assistir mais, e então duas coisas acontecem: primeiro, anunciam que o último filme será dividido em duas partes (“OK, isso pode significar que eles não vão mutilar a história já que terão tempo suficiente de filme”); e segundo, lançam o trailer do filme, que é realmente bom, e isso é surpreendente. Então, expectativas elevadas novamente, você decidi dar a última chance, pré-estréia de novo com mais pré-adolescentes histéricos (essas crianças não têm pai não? A pré-estréia é meia-noite em uma quinta-feira, cadê a escola no outro dia?), que dessa vez se comportam quando começa o filme, primeiro ponto positivo, e você passa 190 minutos em uma cadeira e termina pensando: “Finalmente eles conseguiram empatar esse jogo, nos 44 do segundo tempo!” A história segue se curso agradavelmente fiel ao livro, com situações emocionantes e lutas que por fim podem receber esse nome. As atuações ainda são falhas e inconstantes, mas a equipe de arte se superou astronomicamente com uma belíssima seqüência de animação, simplesmente encantadora. Os novos personagens (que deveriam ter aparecido em outros filmes) são boas personificações dos criados por Rowling e um ótimo acréscimo ao elenco como um todo. Em resumo, deixa um gosto de “não posso esperar o próximo.”




12.11.10

Filmes no Brasil – As merdas que eles inventam - Parte 1



“Não pessoas eu não morri, ou me mudei para Tangamandapio para evitar a fatiga, ou ouvi Restart demais e esqueci como se escreve. Pós-Tcc (a entrega pelo menos) e adaptada ao horário do novo emprego (wiiii, estou trabalhando!!) eu volto com a língua mais afiada do que nunca. Bem vindos de volta”


Como todo bom brasileiro cinéfilo você também já deve ter parado alguns milésimos de segundo da sua agitada (ou nem tanto) vida para pensar: “quem foi o filho de uma rapariga arrombada que: a) traduziu o nome desse filme; ou b) criou essa legenda”.

Nada mais impressionante do que as gargalhadas que os tradutores (se é que se pode os chamar disso) nos fazem ter com as legendas mais bizarras, estúpidas, e... faltou adjetivo de tão inenarrável que elas são. E isso é válido também para as MA-RA-VI-LHO-SAS traduções de nome de filme.

Vamos agora ao nosso TOP 5 “Quando os burros aprenderam a escrever surgiram os piores títulos de filmes”


1- “Nightmare Before Christmas” a.k.a “O estranho mundo de Jack” – HEIN? WTF? Acho que se o Jack houvesse lido esse nome ele teria cancelado a porra do filme. Sério, só porque supostamente é filme de criança, já que é animação (apesar de eu achar que nada que saia da cabeça do Tim Burton pode ser considerado para criança), os caras acharam que “Pesadelo antes do Natal” era um nome pesado demais? Olha como fica melhor uma tradução ao pé da letra do que uma adaptação “você é burro, chupa essa”.



2- “The Hangover” a.k.a “Se beber, não case” – na verdade deveria ser “Se beber, não pense que você é tradutor”, porque PUTA QUE PARIU, Batman! Ninguém merece essa. Para os que não sabem “hangover” significa ressaca, e eles não poderiam simplesmente colocar este nome porque senão os chefes iriam dizer que não estavam fazendo o seu trabalho de “adaptação dos filmes”. Pergunta: adaptação a que?



3- “Scary Movie” a.k.a “Todo mundo em Pânico” – (pausa para respirar porque esse é demais) Quando os ilustríssimos senhores tradutores receberam este filme pensaram: ”Fudeu como um brasileiro vai entender isso?”, e ai adotaram o seguinte raciocínio: ”tá bom vamos lá, é um filme de paródia não é? Então o título tem que ser engraçado (porque sim e não discutam), agora qual o maior filme de terror que vocês conhecem? Pânico (único que esse individuo deve saber o nome), então... ‘Scary Movie’... ‘Filme Assustador’ então... fica ‘Todo mundo em Pânico’ é isso! Fechou! Pode pedir a pizza.”



4- “The Sound of Music” a.k.a “A Noviça Rebelde” – Porque diabos os tradutores acham que os brasileiros não vão entender o filme se não estiver explicito no titulo o que passa nele? O filme foi nomeado por causa da canção principal. PORQUEEEEEE eles não podem simplesmente pegar a dublagem de merda que ele vão fazer e colocar o titulo do filme sendo a tradução da música?



5- “The Tuxedo” a.k.a “O Terno de 2 Bilhões de Dólares” – Alguém me diz porque DOIS bilhões? O cara deve ter perguntado para a equipe: “quanto vocês acham que seria um valor alto?”, aí um idiota respondeu: “dois... sei lá, bilhões, é grana pra caralho”, e o resto da equipe: “é verdade, é muito dinheiro”. COMO ASSIM??? Qual o problema com o título ser só “O Terno”, ou “O Smoking”, ou “Mais um filme do Jackie Chan metendo porrada em todo mundo”.



Depois do nosso TOP 5, eu vou para de falar antes que eu me engasgue no meu próprio veneno, e vou deixar aqui um vídeo para os que ainda não viram poderem rir um pouco mais das atrocidades de tradução. Divirtam-se!


5.7.10

3DS

O 3D agora na sua casa, ônibus, metrô, sala de aula, trabalho... O boom causado pela megalomania de James Cameron parece não ter fim. Nos últimos dois anos se falou (e se lançou) mais sobre a tecnologia 3D que em todos os anos de sua existência, e não venham me dizer que é tudo muito novo, pois a catorze anos atrás eu vi um espetáculo 3D dos Muppets Babies na Disney. 


A tecnologia 3D existe a tanto tempo quanto o cinema, mas agora ela da um salto evolutivo, livre dos óculos (porque imagina usar aquilo dentro do metrô), o novo Nintendo 3DS permiti uma experiência inovadora.


O layout dele não se diferencia muito do DS, ainda com duas telas, botão direcional, quatro botões de ação, botões de Star e Reset, as maiores diferenças estão no acréscimo de um analógico, abrindo um grande leque no quesito jogos, e no scroller de 3D (como assim???) na lateral, que dá liberdade ao jogador de escolher o quanto da tecnologia deseja usufruir, seja completamente 3D ou 2D, ou ainda, qualquer variação entre as duas.

A tela inferior comportará o touch e a superior o 3D devido a incompatibilidade das duas tecnologias. O 3DS ainda com censores de movimento e de giro, tudo que possibilite uma experiência melhor.

O portátil também está mais potente, comportando melhores gráficos, e com os cartuchos contendo quatro vezes mais espaço eu os de DS, os jogos terão maior oportunidade de mostrar o que é possível se fazer em 3D. Por falar em jogos, a Nintendo garante que títulos não irão faltar para o portátil, incluindo grandes franquias do mercado como: Metal Gear Solid, Assassin’s Creed, DJHero, Residente Evil, entre outros.





Além do óbvio (jogos) o 3DS trás outras features para encantar os jogadores. Primeiro, ele não só permiti jogar, mas também assistir filmes em 3D, logo em seu lançamento já se pode esperar títulos da Warner Bros, Dreamworks e Walt Disney, Mas o que tem realmente chamado atenção, são as duas câmeras externas, que permitem ao usuário tirar fotos 3D (tá isso foi tecnologia demais para minha pessoa).

A Nintendo se esforçou ao máximo para explorar tudo que foi possível da tecnologia 3D, deixando a um valor acessível ao jogadores. E nós só temos que esperar e ansiar.

P.s.: Quem foi que disse pro Iwata (CEO da Nintendo) que ele sabia falar inglês???

23.6.10

E3: Nintendo

Bom, a E3 veio e se foi, e deixou pelo caminho muitas bombas no colo de nós, ansiosos jogadores. A Nintendo neste ano financeiro (Março de 2010 a Março de 2011) se concentrou, principalmente, em trazer de volta clássicas franquias, e aqui estão algumas:

Kirby’s Epic Yarn



Após sete anos sem nenhum jogo, a empresa decidiu que estava na hora de trazer de volta às telas o herói mais fofo (e gay), Kirby. Contudo, os fãs da série podem se decepcionar se esperam ver a velha bolinha cor-de-rosa engolindo seus inimigos. A nova jogabilidade de Kirby traz outros truques como: um laço, uma carro, um pára-quedas, um trator, mas nada de comer os outros personagens.

Kirby possui novos companheiros em um cenário incrivelmente artístico, mas também mais infantil e feminino (até demais). Contudo, Kirby’s Epic Yarn traz idéias inovadoras que tornam a jogabilidade mais desafiante, como a caso do zíper que faz com que parte do cenário mude.

Talvez este Kirby tenha um visual um pouco enjoativo para se jogar por muito tempo, mas não se pode dizer, em hipótese alguma, que este não é um verdadeiro game de Kirby.

Donkey Kong Country Returns



Fãs segurem seus chapéus e se preparem para muita macaquice. O alvoroço gerado na E3 pelo lançamento de Donkey Kong Country Returns foi enorme. Bastou a música nostálgica para a explosão de aplausos. O novo DK continua sendo um jogo de plataforma do melhor calibre, com o cenário 3D, permitindo novos desafios com mudanças de planos de ação.

Ele volta com seu parceiro Diddy Kong para enfrentar novos desafios, mais complexos e difíceis, tudo com uma boa jogabilidade e uma nostalgia simplesmente WOW. Com todas as características clássicas que transformaram este jogo em um marco na memória dos gamers, e com gráficos belos, DK faz um retorno triunfal às mentes dos jogadores e atenção da mídia.

007 contra Goldeneye



É isso mesmo que você leu, eu não estou ficando doida. A Nintendo despencou a maior bomba no quesito jogos ao anunciar o retorno daquele que é considerado um dos melhores jogos de todos os tempos. Muitos de nós passaram horas infindáveis no multiplayer deste clássico.

A nova versão traz bons gráficos, missões clássicas (como a do banheiro) e novas, que inclui também antigos e novos personagens não vistos no jogo original. 

O novo 007 contra Goldeneye parece só possuir um defeito, não esperem ver um personagem principal que se pareça com Pierce Brosnan, não sei se ele não se interessou em retornar ao papel, ou se existe alguma regra do criador de 007, Ian Fleming, na qual dois atores diferentes não podem interpretar o seu personagem ao mesmo tempo, só sei que teremos que aturar a atuação (e a cara) de Daniel Criag no papel principal. Enfim, nem tudo é perfeito, o que importa é que um novo 007 será lançado, e que eu já estou na fila para comprar.

18.6.10

Foi pro chão e caiu!

Nesse momento de Copa do Mundo no qual a TV só passa os jogos, todos os programas falam sobre futebol, os comerciais são relacionados ao futebol, o Trend Topics mundial é “Cala a boca Galvão” e até em minhas aulas os exemplos são sobre futebol, nada mais correto do que jogar lenha na fogueira e escrever um tópico sobre jogos de futebol virtuais.

Tenho que ser bem honesta, nunca foi fã de games de futebol, sempre preferi jogar ao vivo e a cores, não vejo emoção em fazer gol apertando A, ou 4, ou X, ou bolinha sei lá. O único game que eu realmente joguei, e por muito tempo, foi o International Superstar Soccer do 64, que sumiu misteriosamente da casa de um primo meu, mas enfim... continuando...


É claro que os jogos dessa geração, PES (Pro Evolution Soccer) 2010 e Fifa 10, são outro mundo em comparação com os que eu jogava. As mecânicas, apesar de ainda terem seus problemas travosos, evoluíram incrivelmente, dando uma liberdade extraordinária aos jogadores. Os gráficos deixaram de lado aquelas maravilhosas cenas que a bola aparecia nos luares mais bizarros sem termos feito nada de especial. Os personagens são de extrema realidade, e personificam as qualidades, e os defeitos, dos jogadores reais a uma perfeição extrema. E há sempre a grande vantagem de não termos de ouvir a magnífica narração do excelentíssimo Sr. Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno no nosso pé do ouvido.





Hoje esses dois títulos concorrem ávidos pelo maior número de seguidores possíveis, e o debate entre suas qualidades é infindável. Os fãs defendem seu favorito com unhas e dentes. Alguns afirmam que a física de Fifa é melhor, mas que o PES possui a jogabilidade mais rápida e fluida. Apesar dos gráficos do PES terem melhorado consideravelmente, os do Fifa ainda são mais fiéis, e este título ainda tem posse de grande parte das licenças mundiais das diversas competições, o que o torna mais atrativo. E assim segue a disputa...
Bom, minha opinião é bem tendenciosa, não me interesso por nenhum dos dois, mas... e a sua?

p.s.: O título é uma das maravilhosas pérolas de Galvão Bueno.

13.6.10

Obras Vampirescas - Round 1


Embalada pelo frenesi (e pela saturação) vampiresco que ronda a mídia atual nada melhor do que falar um pouco sobre os principais autores responsáveis por esse mundo sobrenatural.

E iniciando a seção, os responsáveis por todo o alarde: a Saga Crepúsculo de Stephenie Meyer. Em 2005 a autora americana mórmon sonhou com um mundo sobrenatural, cheio de vampiros e metamorfos representados de formas nunca antes vistas. A escritora afirmou em entrevistas que nunca havia lido nada relacionado à raça noturna (como se não pudéssemos perceber isso na história) e que todas as características da saga foram inspiradas em seus sonhos.

Àqueles que não fazem idéia do que se trata a série, a história é um romance infanto-juvenil entre o vampiro (vegetariano) Edward Cullen e a humana (para-raio de problema) Isabella Swan em uma busca interminável por seu relacionamento. A trama envolta em vampiros cintilantes e lobos gigantes em uma cidadezinha americana está abarrotada de elementos da cultura mórmon, como o pecado do sangue e a pureza da alma.

A narrativa de Meyer, apesar do conteúdo e escrita supérfluos, é extremamente cativante e viciante, é quase impossível largar os livros até as últimas linhas do Amanhecer, e depois de ler as 1888 páginas você ainda fica desejando mais.

Stephenie conseguiu criar uma tetralogia emocionante e com um novo olhar sobre a raça vampiresca, e, considerando que vampiros não existem (até que se prove o contrário), não há verdade absoluta sobre eles mesmo que os fãs de Rice, Stoker e Vianco pensem o oposto.

A saga Crepúsculo virou febre entre mulheres e gays de todas as idades ao redor do mundo, e não há como negar seu sucesso absoluto.



Crepúsculo – 2005




Lua Nova – 2006




Eclipse – 2007




Amanhecer - 2008

7.6.10

Ler é importante???

Conversando com meu amigo Murilo e ouvindo a sua revolta com o preconceito em relação aos games, sendo que existem milhões de livros e filmes mais influentes que os jogos. Contudo, as pessoas só dizem: “ler é importante” ou “filmes são cultura e informação” e os jogos são os bichos-papão do mundo cultural atual , eles são os grandes responsáveis pela violência e degradação de nossos jovens, mas... será mesmo?


Iniciando uma nova área no blog - Ler ou não ler, eis a questão - e relacionando com as antigas: será mesmo que ler é importante? Antes que alguém cometa um atentado contra a minha pessoa, eu tenho dois esclarecimentos a fazer: em primeiro lugar, eu sou uma bibliófila, simplesmente não consigo viver sem algo para ler; e em segundo lugar, quando pergunto sobre a importância da leitura é com relação à qualidade da mesma. Será mesmo que a frase é “ler é importante” ou “ler algo com conteúdo é importante”??? Não quero que pensem que eu só leio Nietzsche, pelo contrário, meu estilo preferido de literatura é a Ficção, mas cresci sabendo que é preciso balancear e é por isso que penso: será que ler a saga Crepúsculo é importante (gostaria de salientar que eu gosto da tetralogia)? Se você ler em outra língua é um treinamento e aprofundamento de vocabulário, mas em português? O que aquelas linhas te trazem de útil?? E Marian Keyes? No que ela te faz pensar? Ao passo que se lermos Shakespeare conhecemos a essência humana, com Rotterdam reconhecemos a loucura da vida em sociedade, e não precisamos nos ater aos clássicos, com Moore desenvolvemos um olhar crítico e cômico sobre os problemas políticos e econômicos, com Coelho buscamos o autoconhecimento, isso é importante.

As ficções, os romances, as comédias são de essencial importância, pois nos ajudam a desenvolver a criatividade ao tentarmos imaginar o mundo que os autores criaram para nós, mas não seria melhor ler Tolkien, com seu estilo narrativo rebuscado e vocabulário difícil que lhe permiti aprender algo novo, do que “Os delírios de consumo de Becky Bloom”? (Que também é um filme).

É verdade que ler essas páginas de besteiras é um verdadeiro descanso para a mente, o problema é que não se pode ensinar às nossas crianças que “ler é importante” e sim que “ler com qualidade é importante” e que é preciso equilíbrio entre o fútil e o útil. E será mesmo que algo assim não é mais aculturação do que God of War que traz um profundo conhecimento em mitologia greco-romana? Ou jogos da série Tycoon que lhe ensinam empreendedorismo em diversas áreas de comércio?


23.5.10

Inferno? Que nada!

Hora da história: “Em um belo inverno paraense, pouco antes de iniciar a pós-graduação em Games, eu estava lendo um livro intitulado “Nono Círculo” que retrata uma conspiração onde os assassinatos são inspirados na “Divina Comédia” de Dante Alighieri, e eu comecei a pensar como seria incrível um jogo que seguisse a narrativa de Dante. Fui então pesquisar para saber se existia tal game e descubro a produção de Dante’s Inferno, e dois pensamentos passaram pela minha cabeça: “que merda, era uma idéia muito boa” e “pelo menos jogarei ano que vem”

Então lançaram o jogo e meu Deus, o próprio Alighieri ressuscitou só para poder se suicidar com a visão de ter seu clássico associado a essa vergonha virtual, que se pode caracterizar apenas como levemente inspirada no livro. Vou deixar de lado aqui todas as comparações feitas em inúmeros luares entre esse título e God of War, em primeiro lugar por que não vale à pena repetir, e em segundo porque eu realmente nunca joguei GoW, por pura falta de interesse nesse jogo. Vou me concentrar em outros aspetos de Dante’s.


Arte: bom, existe uma diferença marcante na qualidade da arte dos QTE’s e o in game. Os inimigos são descaracterizados e sem inspiração, incapazes de assustar crianças ou adultos. Seu primeiro grande inimigo no demo é a morte. A MORTE!!! Se você derrota a morte a filosofia do jogo não ficaria um pouco abalada? Enfim, continuando, apesar das comparações feitas da história e da personificação do protagonista, Dante ,com Kratos, tenho que dizer que a cruz costurada ao peito deu um toque extremamente perturbador e intrigante ao astro, contudo, esse também é máximo que poderemos tirara dele. 


Gameplay: Nossa!!! Horrível!! Perdoem a revolta com o jogo, mas a frustração gerada por uma movimentação travada, sem movimentos fluidos e com uma esquiva difícil de ser bem aplicada, em um título onde derrotar um boss implica principalmente em esperar o momento de desviar e revidar, faz com que os jogadores sintam uma vontade quase incontrolável de atirar o controle na TV, algo que só traria prejuízo a você mesmo.


Vantagens: Hum!! Essa fica em aberto, talvez exista dentro das vastas horas de jogo algo que valha a pena tê-lo em sua coleção, mas como não joguei até o final não poderei garantir.

Lado bom: Ainda é uma boa idéia que espera uma execução adequada, uma trilogia baseada nas três partes da Divina Comédia, que permitam ao jogador sofrer, temer e pagar todos os seus pecados nos nove círculos do inferno, cumprir suas penitências nos sete círculos do purgatório, e se elevar até o décimo círculo celestial. Quem sabe, hein?

16.5.10

Bayonetta!

Quando surgiram os primeiro screenshots do novo jogo de Hideki Kamiya, cada sentimento feminista no meu pequeno ser (e de muitas outras mulheres) gritou em revolta. Em tempos de discussão (e reprovação) da vulgarização das mulheres nos jogos, o diretor de Devil May Cry traz uma personagem que durante seus ataques mais majestosos ela fica nua!!! Eu não conseguia conceber esse absurdo, e não acreditava em nenhum review que declamasse a excelência do game, só conseguia pensar: “claro, com um monte de homem escrevendo sobre um jogo com uma heroína nua a avaliação só poderia ser excelente.”


E então o jogo foi lançado e o alvoroço foi ainda maior. Bayonetta foi um dos poucos jogos a receber nota 10 da revista britânica EDGE. Ler este review foi um momento de insight, estava na hora de fazer o teste. Só o demo já foi mais do que necessário para me fazer morder a língua sobre tudo o que havia dito anteriormente. É verdade que existem algumas falhas de animação nos QTEs e certos movimentos são bem mais fáceis de serem realizados durante os treinos que na ação em si. Contudo, toda a mágica e excitação do jogo tornam estes lapsos insignificantes. A arte extremamente bem feita, os cenários cativantes e belos, as lutas frenéticas, empolgantes e com sentido, e os incríveis golpes que deixam Bayonetta sem roupa, são simplesmente WOW, não há outra forma de descrevê-los sem o uso de palavrões. O demo curto com seus 10 (dez) minutos jogáveis é repleto de momentos que deixam o jogador na sede pelo produto todo.


Então, retirando meu preconceito inicial, eu tiro meu chapéu para a Platinum Games (desenvolvedora de Bayonetta) que criou uma nova heroína a lá Lara Croft, sexy, confiante, letal e com um toque de Madonna.



18.4.10

This is Spartacus!!!

 
Tenho plena consciência de que sou uma pessoa viciada em séries. Estou tão acostumada a ver milhões durante a semana que quando The Big Bang Theory, Supernatural e Vampires Diaries decidiram entrar de férias (pela segunda vez em 2010, diga-se de passagem) eu quase me mato de tédio. Eu só tinha Lost para assistir, como assim???

Então, fui atrás de uma nova série e encontrei Spartacus. Eu não sou chegada a cenas sanguinárias em geral, detesto filmes que tem mais sangue que ator, mas uma coisa é certa, eu adorei 300, simplesmente AMEIIII (inclusive o Doctore da série é o mesmo ator que faz o mensageiro de Xerxes), e Spartacus, Blood and Sand lembra muito esse estilo (como o próprio nome diz). Nos primeiros episódios, pode-se ver alguns problemas de produção, mas eles são superados logo, logo.

A série é bem dirigida, a direção de arte é magnífica e as atuações são muito boas. Eu quase caio da cadeira quando vi a Xena atuando de novo, nem sabia que a mulher ainda estava viva. Como eu disse é surpreendente e extremamente recomendada, vale muito à pena, cheia de momentos WTF, onde você para e se pergunta no que o roteirista estava pensando quando decidiu dar aquele rumo para história.

Contudo, antes que as pessoas me batam por terem começado a assistir tenho uma coisinha para alertar, alias duas: em primeiro lugar a temporada é bem curta, são apenas treze episódios de cinqüenta minutos cada, e em segundo lugar o protagonista foi diagnosticado com câncer e as gravações da segunda temporada estão suspensas até a recuperação do ator. Então só podemos torcer pela melhora dele.

Bom, então peguem suas pipocas, tirem as crianças da sala e se preparem para um banho de sangue e sexo.

22.3.10

É proibido proibir!

Quem trabalha na área de games está a quase seis meses ouvindo falar do machado que ronda sobre nossas cabeças conhecido com PLS 170/60, ou seja, o projeto de lei que proíbe os jogos ofensivos. Existe tanto para se dizer sobre o assunto que é difícil decidir por onde começar...

A primeira coisa é: o que seria “ofensivo”? Se formos olhar no dicionário a definição é “algo que posso magoar, lesar, descriminar, etc., uma pessoa ou grupo”. Acho que todos vêem o “pequeno” problema dessa lei, ela é estupidamente ampla. Quem define o que é ofensivo? Um juiz que não entende nada sobre a área? Um senador que inventou essa baboseira só porque deve ter visto o filho jogando Bully e se assustou???

Tá, calma, calma, vamos racionalizar a situação, a lei que o “digníssimo” senador quer alterar já engloba games, eu pelo menos entendo que “publicação de qualquer natureza” inclui um entretenimento interativo digital, a.k.a. games.

Agora deixando de lado o argumento anterior e a falta de delimitação da lei, sabe qual é a maior reclamação (não digo das empresas e sim dos jogadores)? “Eu tenho mais de dezoito anos, pago meus impostos, não roubo, não mato, e vem alguém me proibir de jogar o que me agrada? Desde quando o Brasil voltou à ditadura?”. Quase todo fórum de games tem uns trezentos comentários que dizem exatamente a mesma coisa: os jogos já possuem classificação etária, essa proibição não vai contra a liberdade de expressão da constituição brasileira? 

Se igrejas têm o direito de declamar seu descontento (usando muito eufemismo nessa área) com o homossexualismo, por que eu não posso jogar RE5? Não digo que tenho preconceito contra negros, mas se a historia se passa na África eles queriam que os zumbis fossem chineses? Sim, sim, eu sei que existem brancos na África, mas a predominância é negra, e proibir isso não só é censura como uma forma de incentivo a discriminação.

Então, quer dizer que agora eu não posso mais jogar com o exercito nazista na 2ªGM? Ou dirigir por Vice City atropelando pessoas? Ou matar um zumbi negro (ou branco, hispânico, asiático, etc.)? Porque tudo isso é “ofensivo”? Eu sou mulher, escuto mais coisa ofensiva passando por uma construção do que em qualquer jogo que já vi, isso inclui jogos como RapeLay. Ninguém é a favor de estupros (a não ser os estupradores) e nem por isso eu acho que deve ser proibido um jogo que trate do assunto. Porque então não censurar os filmes ofensivos (isso tem bastante, principalmente no cinema brasileiro)? Ou as músicas ofensivas (não vou nem comentar)?

O absurdo maior (sim, é possível ter algo pior) é que a Comissão de Educação e Cultura aprovou o projeto. CULTURA!!! Como podem aprovar este tipo de censura?? EDUCAÇÃO!!! Que lição esse projeto esta passando??


Resta-nos sentar e rezar para que existam pessoas sensatas na Comissão de Constituição e Justiça que percebam o quão desnecessário e absurdo é o projeto. Afinal, 95% da distribuição de jogos, que são paralelos, não vão se importar com a proibição, ao contrário, eles terão encontrado um novo nicho de negócio: jogos proibidos no Brasil!!

12.3.10

PlayStation Move!!!



A decisão da Sony de lançar seu console, o PS3, com uma mídia cara e pouco difundida como é o caso do Blu-Ray é, até agora, olhada de forma estranha. Mas hoje com seu mais novo lançamento, o PlayStation Move, a Sony pode ter cravado mais um prego em seu caixão (isso é claro se o Natal for bem sucedido).
Temos um futuro incerto pela frente: a Nintendo não tem demonstrado nenhuma possível inovação em um futuro próximo e que pode causar uma estagnação; a Microsoft arrisca tudo no Projeto Natal que pode ser a nova cara dos jogos com movimento; e a Sony tentar entrar nessa corrida, com um candidato meio (para não dizer muito) duvidoso.

Vamos analisar o novo controle:
  • O layout do mesmo é extremamente similar ao WiiRemote, o que, considerando os problemas ergonômicos da Nintendo, não seria uma boa idéia de copiar. Um controle grande, pesado e difícil de acessar os botões (sem falar na estética horrível do mesmo, o que diabos seria aquela lâmpada na ponta???);
  •  Custo-benefício. O valor previsto é menos de $100, o que podemos considerar que deve chegar ao Brasil custando, por volta, R$450 o kit (câmera e um controle com lâmpada). Agora se formos levar em consideração a demonstração do controle na GDC 2010 muitos jogos precisam de dois controles, ou dois de lâmpada ou um de lâmpada e um com direcional, o que transforma o custo inicialmente baixo em algo mais exorbitante.
Sony Playstation Move for PS3: Official Photo Gallery released – GDC 2010 
  • E os jogos? A Sony está começando do mesmo jeito que a Nintendo, os mesmos jogos e nenhuma surpresa. O que vimos na GDC foram jogos de golfe, tênis de mesa, luta de espadas, arco e flecha, boxe, minigames que parecem terem sido extraídos da série Mario Party (sem os personagens carismáticos) e jogos de guerra, claro que todos com gráficos bem mais avançados, afinal esse é o slogan (não oficial) da empresa.


Agora a pergunta (de novo) é: será que vinga? As chances de sucesso da Sony dependem de alguns fatores como: o fracasso da Microsoft com o lançamento do Natal, pois caso contrario a Sony estará lançando uma tecnologia obsoleta;  a permanência da Nintendo em seu estado de hibernação; e jogos, jogos, e jogos, a Sony precisa mais do que tudo conseguir criar jogos que saiam dos limites que a Nintendo parou e que vão além, ela precisa se agarrar as franquias que lhe renderam tanto sucesso e adoração ao redor do mundo e fazer com que elas também possam usufruir de seu novo controle.

E o futuro pertence a quem aplicar melhor a nova tecnologia e nós jogadores ficamos na espera.

5.3.10

Presente de Natal?!?


A essa altura do campeonato todo mundo, até quem não entende ou joga videogame, já ouviu falar do projeto Natal – resposta da Microsoft ao Wii, mas o que todos querem (e esperam ansiosos para) saber é: será que ele vinga?

O Natal vem com a missão ser a mais nova revolução dos jogos, indo além da idéia da Nintendo. Mas, apesar da empolgação gerada na E3 creio que a grande maioria das pessoas esta um tanto céptica com relação à verdadeira inovação do projeto.

Muito de nós caíram no conto da Nintendo, é verdade que o Wii é revolucionário, mas devemos admitir que o console possui tremendos problemas que a empresa vem tentando consertar lançando periféricos como o WiiRemote que aumentam a sensibilidade que controle já deveria possuir desde o primeiro momento.
E quem não consegue ver os potenciais problemas do projeto Natal? A idéia hercúlea de entretenimento sem controles tem um grande potencial... para o desastre. Em primeiro lugar, as empresas ainda não estão preparadas para este grau de inovação em jogos, o que pode fazer do Natal um periférico de baixo uso.  Em segundo lugar, os usuários do XBOX 360 não são, em sua maioria, o tipo de público que uma idéia como projeto agradaria, é claro que a Microsoft busca uma fatia do mercado casual governado pela Nintendo. Em terceiro lugar, o funcionamento do Natal já beira o risco de problemas, como o não reconhecimento dos dedos. Isso pode tornar jogos como os FPS (se é que existirão para este periférico) quase impossíveis de serem operados do jeito mais divertido. A Microsoft corre um grande risco de cair em uma falta de jogos que explorem o potencial de sua extensão, e esta se torne mais uma frustração para os usuários.

Contudo, eu tenho que dizer que estou de dedos cruzados para que a idéia de certo. Estou esperando ansiosamente pelo resultado desta possível nova revolução na indústria. E digo mais, se o projeto Natal funcionar plenamente meu dinheiro já está separado para comprar um XBOX.

Só esse projeto seria capaz de me fazer trair a nintendista que há em mim comprando outro console. Foi mal Iwata, mas o Gates roubou outra idéia e vai fazer de tudo pra vender.

Apertem os cintos e preparem-se para essa guerra de titãs. E que venha o Natal!!!

23.2.10

Lego!!



Rapaz, não sei quem teve a idéia de fazer jogos digitais de Lego, mas só tenho uma coisa para dizer a eles: OBRIGADAAAA!!!! Eu sempre fui fanática por Lego, brinquei dos 6 aos 15, e guardei minhas pecinhas até os 18. Foi um dos melhores brinquedos já inventados. Aí vem um grupo desequilibrado e cria a série Lego para games!!! Gente, a geek dentro de mim foi até Júpiter e voltou. Fala sério!!

Eu cresci com meu pai (computer-geek) vendo Star Wars, Indiana Jones e Batman, e aí criam jogos que juntam essas duas paixões de infância?! Foi perfeito pra mim. É claro que os jogos do Lego tem muitos erros, alguns até corrigidos nas novas versões, como o problema de um jogador ir para um lado e o outro ir para o outro e terminar ninguém saindo lugar. Problema agora solucionado com a split screen. Mas eu diria que os jogos da série Lego são mesmo para os fãs, porque eles não são desafiantes, há alguns sérios problemas de design, que o jogador fica parado em uma área sem saber para onde ir ou o que fazer, mas o grande prazer em jogar estes jogos esta em ver sua saga, seus personagens favoritos sendo atuados por aquelas pecinhas lindas. Sério, tem coisa mais divertida do que ver a mulher gato - lego - se rebolando?? Ou o C3PO ou R2-D2?? Ou as formas como os criadores decidiram fazer as “falas” dos personagens??? Morro de rir toda vez que vejo a cena do Darth Vader mostrando uma foto dele e do Luke para “dizer” a ele “Luke: I’m your father!”. Hauhauhauhahu!! Muito Bom! A coleção Lego é para dar umas boas gargalhadas.

A série para videogames é bem antiga apesar de só ter atingindo realmente um grande sucesso recentemente com a nova geração de consoles e portáteis, o problema é que o sucesso tem subido um pouco a cabeça dos criadores, que estão buscando explorar ao extremo as franquias, eu já tenho dois Lego Star Wars e eles ainda planejam lançar mais?? Assim o propósito acaba se perdendo, pois apesar de pequenas alterações nos desafios do jogo a serie tem a mesma historia e o entusiasmo por repeti-la desaparece. Com tantos super-heróis, tantas historias que marcaram épocas, porque continuar apertando a mesma tecla? Onde está o Lego Senhor dos Anéis? Ou o Lego HP 5 e 6? Ou Lego X-men (imaginem o Wolverine)? Pelo menos existe algo novo a se esperar dos produtores (isso se não adiarem pela terceira vez o lançamento), está previsto para o segundo semestre de 2010 um novo MMO, Lego Universe. Ver a si mesmo como uma pecinha vivendo naquele mundo de blocos coloridos pode ser hilário, mas só jogando para ter certeza.

Que venham as estradas de tijolos cinza...

14.2.10

Plants Vs Zombies



Zumbis bizarros e plantas assassinas tudo bem colorido e em um estilo cartoon. Esses criadores de games às vezes se superam no quesito idéia maluca para jogos. Os designers não deixaram de lado toda a bizarrice possível ao criar Plants VS Zombies. O cenário da história é básico: sua casa está sendo atacada por uma horda de zumbis e seu trabalho é defendê-la antes que a alcancem e devorem seu cérebro. Suas armas de defesa? Plantas carnívoras, cerejas explosivas, vagens atiradoras de ervilhas, espigas que atiram milho e manteiga... De onde os caras tiraram isso???

O jogo é de estratégia, fácil de aprender e viciante, o começo é bem lento, você começa a pensar que é fácil demais e a dificuldade demora a chegar. São 10 fases por nível, e você jogará provavelmente umas 40 fases, de mais ou menos 5 minutos cada, antes do primeiro zumbi chegar a sua última linha de defesa (que são uns cortadores de grama, por falar nisso).

No geral, Plants VS Zombies é um jogo bem divertido, mas um pouco estático, e que, mesmo com as mudanças de dia para noite, possui cenários que logo se tornam cansativos e desanimam o jogador. Não adianta tentar zerá-lo em uma sessão direta, você se cansará antes da metade do jogo. Em doses homeopáticas este jogo durará bastante na sua estante de games.


9.2.10

Herlock Sholmes?!?!



Maurice Leblanc criou o melhor e mais famoso ladrão, Arsène Lupin. Uma das façanhas deste famoso malandro foi desbancar o mundialmente conhecido detetive londrino residente em Baker Street, Herlock Sholmes. Tudo bem tributo entendido, agora nos perguntamos: o que esperar do novo filme “Sherlock Holmes”? Uma homenagem também! O filme tem uma fotografia maravilhosa, cenas de ações incríveis, e um roteiro digno de Sir Arthur Conan Doyle, mas os fãs da série de livros, muita atenção, este filme não é uma adaptação de nenhum livro, vocês não irão ver o alto e magro Holmes (porque quem já viu o cartaz sabe que o protagonista é o Robert Downey Jr.), Guy Ritchie colocou nas telas sua visão do famoso detetive.

Contudo, é verdade que Downey tem todo o sarcasmo e cinismo de Holmes dentro de si, o que nos faz reconhecer nas telas o detetive dos livros. As sacadas inteligentes, os momentos de explicação do raciocínio lógico utilizado estão no roteiro. É claro que, como em todo filme de Ritchie, a pancadaria rola solta, e tudo bem que sabemos que Holmes já foi boxeador e Watson era militar, mas precisava mesmo??? A cena da luta de boxe é incrível, mas desde quando ele era um lutador nos dias de folga? O cara usava cocaína ou morfina quando não tinha nenhum enigma e não exercício físico. Mas deixando o momento de revolta de lado, o grande truque para alguém que já leu todos os livros de Doyle e quer ir ver o filme é: esqueça os detalhes que você leu nos livros e pense em Snatch ou RocknRolla, filmes com roteiros divertidos e inteligentes, cenas de ações rápidas, violentas e bem feitas, e você conseguirá se divertir e reconhecer a essência de Doyle por trás das cenas. Muito do que conhecemos e amamos está lá, as sacadas brilhantes, o sarcasmo, o cinismo, as deduções e até um arquiinimigo que nos deixa um gostinho de quero mais para o segundo filme já a caminho.

E depois de ter reclamado e elogiado tudo que ainda posso dizer é: elementar meus caros leitores que verei o filme novamente.

P.s: Ah! Não esperem ouvir essa frase também, ela não esta no roteiro.

5.2.10

O meu é melhor que o seu...

Estamos mais do que saturados de ouvir especialistas falando que o XBOX 360 é o melhor console por diversos motivos, ou o PS3 é o melhor por mais inúmeros motivos. Então ao invés de pegar esses dados, eu decidi colocar a opinião de três donos de consoles diferentes. Três pessoas que já jogaram as outras marcas, mas que decidiram por seus atuais consoles desta nova geração.

“Hardware!!!”
(Dayvison Pellgrina)


Apesar de todo mundo falar que o PS3 só tem hardware isso não é verdade. Sim, o hardware dele é muito superior a qualquer outra desta geração, mas não é só isso que o torna o melhor. O PS3 tem a vantagem de ter muitos dos melhores jogos de mercado com exclusividade, como: Metal Gear, Uncharted, Little Big Planet, etc.

E ainda existem outros fatores, como ser o primeiro com blue-ray, ajudando a evitar a pirataria e pensando no futuro das mídias. Para quem se preocupa com os gráficos o console permite a visualização em FullHD.

E completando a lista de vantagens, a rede PSN é gratuita, o que não limita o uso de nenhum jogador as novidades possíveis.

“LIVVVVVVVVVEEEEEEEEE!!!!”
(Paulo Santos)

Tirando o básico de que o XBOX tem um hardware muito bom, e gráficos ótimos, ele possui ainda inúmeros jogos exclusivos e muito peso no mercado e na opinião dos jogadores.

Mas de longe a melhor característica do XBOX 360 é sua rede. A Microsoft se preocupou excessiva, e corretamente, em apostar numa área que seus concorrentes ainda estão muito fracos. A Live consiste na maior parte do meu tempo de jogo, me divirto muito jogando online, e apesar de muitos reclamarem de que é paga, o valor vale completamente a pena.

“Tira seu traseiro gordo do sofá”
(Verena Thomaz)


Eu concordo muito com o que os meninos disseram, sim o PS3 e o XBOX 360 deixam o WII no chinelo em quesito de hardware e rede, mas o ponto é: o WII não foi criado para ter belos gráficos, e sim para trazer uma nova experiência, uma nova forma de jogar videogame.

Pensando que os japoneses estavam se tornando cada vez mais sedentários por causa dos games, a Nintendo desenvolveu um novo método de entretenimento. Não só satisfez seus devotados fãs, como ainda conseguiu abranger o sentido de games para um público imenso e inexplorado de jogadores casuais, os jogos se tornaram programas para a família, quebrando diversos tabus criados pela mídia com relação a prejudicidade dos jogos digitais

31.1.10

Avatar!!!

(Parêntese rápido: I’m Back!!! Ano novo, blog novo)
Sim, sim o filme é ótimo, não tem como negar e tenho certeza que vai ganhar todos os oscar com relação a efeitos especiais, fotografias e afins, mas tenho que repetir a frase do Bruno descrevendo o filme: "é um Pocahontas intergalático". Uahuauhauhauha!!!! Só não foi melhor do que: "também ele chega de Ferrari" (descrição da Cyn sobre o pássaro vermelho do protagonista).

Agora voltando a extrema semelhança com Pocahontas, tem uma mocinha selvagem, o militar colonizador bonitão, Cap. Smith, o chefe da tribo, pai da mocinha, e o futuro otário que quer a mocinha mas leva um "perdeu playboy". É muito igual, ela ensina ele a conhecer a natureza, eles se apaixonam e blá, blá. Qualquer semelhança deve ser mera coincidência porque de acordo com Cameron o roteiro é muito velho. E por falar em James Cameron o cara deve ter tomado o mesmo LSD que o Myamoto usou para criar o mundo do Mario, que diabos era aquele mundo? Devia ser assim que os hippies viam as coisas, tudo colorido e na paz e no amor com a mãe Gaia.

Mas o filme só leva elogio de mim, deixando as piadas de lado, as cenas são ótimas, o roteiro tocante e divertido, a moral por trás da história muito bonita, a animação perfeita, e só posso dizer que assim que voltar para SP vou ver o 3D. Yehhhhh!!!

p.s.: Quando será que a Michelle Rodrigues vai fazer um papel que ela não tente bancar o macho? Tudo bem que combina com ela, mas bem que ela podia tentar neh?? Ia ser um verdadeiro desafio.